quinta-feira, 2 de outubro de 2014

tudo nos é permitido ,mas nem tudo nos convém

“Tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém... “

A mulher é sábia, persistente, inteligente, sensível, do sentido completamente aguçado. Ela é forte, generosa, bonita, lapidada, capaz de compreender e fazer coisas que deixa qualquer um sem ação... Isto não é padrão, mas a mulher virtuosa é assim. Deus a fez melhor que o homem, para que se completassem, para serem companheiros, andarem um ao lado do outro e não um passo atrás, como era o costume de outras épocas. Desde que a mulher está no mundo ela ocupa um lugar com destaque, com muita sabedoria. A mulher sempre se destacou em suas atividades e as mais inflexíveis eram descriminadas pela sociedade machista. Durante séculos ela foi excluída das ações participativas na sociedade, mesmo assim acompanhava de longe os movimentos reivindicatórios. Não tinha direito a voz e voto público, mas ninguém lhe tirava o direito de pensar, sentir e interferir de forma indireta nas decisões do marido, filhos e pessoas que a cercava. Era impedida de frequentar uma instituição escolar, de votar, de participar das decisões sociais, políticas, econômica, dentre outras. A mulher se reduziu a procriação, a amamentar e cuidar dos afazeres domésticos, mas com ideais. No início do século, não era apenas um bibelô, com passos gentis e silenciosos como se via nos filmes e peças teatrais. A mulher almejava um lugar de destaque no mundo masculino, com vontade de participar ativamente da sociedade, com idéias inovadoras e com garra de melhorias; visionária. O sexo frágil, como sempre foi passado, é de se tirar o fôlego. A mulher foi conquistando seu espaço; sutiãs foram queimados em praças públicas em sinal de protesto pelos movimentos feministas, adquirindo independência, poder, participação na sociedade e confundindo liberdade com libertinagem, com a mais nova tecnologia do mercado: a pílula anticoncepcional. A parir dos anos 60, o abandono do lar pelas mulheres trouxe sérias consequências sociais para a vida da família, refletindo direto nos filhos. A desestruturação dos laços familiares da camada trabalhadora e os vícios decorrentes do ambiente de trabalho, promíscuo, fez crescer os conflitos sociais. A pílula anticoncepcional revolucionou o mundo, trouxe novos conceitos éticos e morais para a sociedade e elas foram perdendo o romantismo para o prazer animalesco e mundano. A valorização da mulher no mundo atual nos deu o direito de eleger, pela primeira vez na história do país, uma Presidente da Republica. A mulher provou que é capaz de liderar e assumir vários papéis, sem abandonar seus sonhos e ideais, sem jamais deixar de lado sua feminilidade, sua essência e seus valores, assumindo com responsabilidade suas funções de mulher, de esposa, de mãe e como profissional, pois é reconhecida e admirada pelos cargos que exerce. Este versículo bíblico ilustra bem o texto: “Tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém”.             

Heloise Amorim
jornalista e professora
heloamorim02@hotmail.com






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