quinta-feira, 2 de outubro de 2014

bullying

BULLYING – Como diminuir a violência escolar?

A direção da Escola Municipal Joaquim Giraldi trabalhou toda sua equipe para diminuir a violência física, verbal, cibernética e psicológica no ambiente escolar

A Escola Municipal Joaquim Giraldi realizou um trabalho de conscientização da violência escolar junto aos pais, alunos, professores, secretários e funcionários ministrando palestras sobre o Bullying e apontando a todos o problema sério que está atrapalhando o rendimento escolar e também prejudicando a formação da personalidade da criança. Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - tirano ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. O bullying é uma ameaça depreciativa e perversa que se alastra rapidamente. O poder de agressão se amplia deixando a vítima acuada, dentro ou fora da escola. E o pior: sem defesa. A legislação jurídica do estado de São Paulo define bullying como atitudes de violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredí-las, causando dor e angústia. O bullying escolar causa danos terríveis às crianças, podendo chegar ao suicídio. Este trabalho realizado em âmbito escolar requer de todos os envolvidos diretamente com o aluno uma atenção especial, pois o aluno precisa aprender a lidar com a própria imagem; este é o primeiro passo. Na idade de 10 aos 12 anos a criança esta buscando sua referencia, sua identidade no convívio social, ao contrário da educação e valores que tinha recebido em casa. É a época de lidar com sua própria imagem. É nesta fase que a criança ou adolescente precisa de boas companhias e bons exemplos a seguir...pais, amigos, professores, namorados...E foi pensando nisto que a realizamos este trabalho de conscientização de todos, pois os educadores precisam repensar no seu papel: escola é uma instituição formadora de conhecimentos e a família é uma instituição afetiva, devendo amar e ensinar valores e limites. No entanto uma caminha com a outra seguindo sempre a mesma direção. Neste contexto, é preciso lembrar também, a influência exercida pelos meios de comunicação social, onde a intermediação enquanto formadores de opinião adquirem especial significado em vista da visibilidade e nível alcançado. Com base nisto, as soluções têm de ser tomadas e a escola como instituição formadora se preocupa com isso. O bullying não ocorre quando o indivíduo se sente protegido pela turma, amigo, família, ou alguém que lhe oferece atenção, amor, confiança, respeito...



Empreendedorismo na escola
Inovações nos projetos escolares colocam os alunos indisciplinados no topo

Há muito se fala em mudança no Sistema Educacional. Estudiosos buscam o aperfeiçoamento de técnicas para que o ensino-aprendizagem ocorra de forma simples e prazerosa atendendo os princípios educacionais. O Projeto do momento é levar para as salas de aula o empreendedorismo. E tem como objetivo de desenvolver nos alunos um conjunto de competências que o tornem capazes de tomar decisões, traçar planos e organizar os recursos necessários para chegar ao sucesso. O tema é relevante, relacionado à administração e aplicável no cotidiano do aluno, ensinando-os autonomia, dinamismo e profissionalismo. Alguns educadores ficam assustados no princípio, porém todos são capacitados, através de uma parceria com o SEBRAE para ministrarem suas aulas, com todo suporte de material didático e técnico. O fato de aumentar o número de escolas brasileiras que ensinam seus alunos a sobreviver no mundo capitalista e oferecem atividades curriculares voltadas para a formação de empreendedores desenvolvendo suas habilidades indispensáeis para um bom profissional. Os questionamentos dos educadores e especialistas que analisam a questão é se deve incluir na grade curricular como matéria ou somente como projetos inseridos durante o ano letivo. Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9294/96, no Art. 53 dispõe que:- “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, ...”: Dentro deste artigo fica claro que as escolas brasileiras devem inserir na grade curricular, porque cada vez mais seus alunos necessitam de formação teórica no contexto social e cultural, evidenciando assim a formação plena do educando num todo não somente em conhecimento prático. E na lei nº 8069/90 – ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, no art. 60, dispõe que: “ É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz”. O cidadão, no caso o aluno em formação, principalmente no último ano do ensino fundamental – 9º ano estará aprendendo técnicas voltadas ao mundo competitivo do trabalho levando, o empreendedorismo como parte integrante do currículo educacional, muitas habilidades que serão desenvolvidas ao longo da escolaridade, exigindo qualidade e profissionalismo na tarefa indicada. Um bom empreendedor deve assumir riscos, ter responsabilidade, conhecimento, estabelecer metas, desafios, superar obstáculos e acima de tudo planejamento e organização. O aluno indisciplinado, muitas vezes hiperativo ou esperto demais é capaz de organizar com rapidez seus pensamentos quando questionado sobre um assunto de interesse, característica visível de um empreendedor em potencial. Um cidadão autônomo será capaz de organizar sua própria vida, de resolver situações problemas ao longo de sua vida, e capaz de ocupar cargos de liderança. Fernando Dolabela, autor de livros sobre empreendedorismo, “vê no tema a oportunidade dos jovens começarem a perceber a responsabilidade que têm na construção do próprio destino.” Portanto, preparar este aluno-cidadão para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho é um objetivo que o sistema Educacional quer atingir.
Heloise Amorim, professora e jornalista, atualmente Diretora da Escola Municipal Joaquim Giraldi


momentos de decisão

Momento de decisão

Em tempos passados, era comum o pai decidir muito precocemente a profissão para os filhos. Já o jovem de hoje tem maior autonomia para escolher seus amigos, seus amores e sua profissão. Entretanto, o que se apresenta como liberdade nem sempre verdadeiramente o é. Dentre os vários desafios da adolescência, a escolha profissional merece atenção, principalmente nos tempos atuais, quando as alternativas e exigências no mundo do trabalho têm se expandido de forma considerável. A modernidade traz consigo a diversidade de várias profissões e um índice assustador de desemprego. O mundo globalizado coabita oportunidades excepcionais, no entanto, acentuam conflitos vocacionais nos jovens que se preparam para entrar no universo do trabalho.
As mudanças tecnológicas e sociais deixam laços de trabalho cada vez mais fluídos, mas em poucos anos, se tornam obsoletas, enquanto surgem diversas outras. O conhecimento se recicla em intensa velocidade, exigindo do profissional constante atualização. E o tão esperado diploma não pode garantir um emprego ao jovem formado. Mas como lidar com tudo isso?
Primeiro temos que ter a idéia de apresentar um “dom” para determinada atividade, ter o desejo, uma chama ardente que nos indica o que gostamos ou não, o que queremos ou não “ser quando crescer”. Ainda que a maioria dos pais não imponha mais uma profissão ao filho, o papel da família é fundamental, e sem dúvida, preponderante. As diversas vozes ou chamados que incidem sobre a criança terão papel determinante em sua subjetividade e, por conseguinte, na futura escolha profissional. O desejo de ser alguém, de ter que se desvencilhar dos pais e ter que fazer uma escolha profissional precoce, faz com que o adolescente passa por uma etapa de autonomia e pela necessidade de buscar a si próprio. Em seguida, vem à fase do vestibular, muitas vezes uma prova elitista, que contribui para aumentar o abismo entre as classes sociais. Não há dúvida, que é uma fase significativa na vida do adolescente, funcionando com um rito de passagem para a vida adulta, promovendo um angustiante encontro real e um amadurecimento por sua escolha. E por fim, um projeto de vida, a busca do bem estar e do prazer em encontrar um trabalho dos sonhos e se realizar. A alta idealização de um trabalho perfeito e sem frustrações contribui para desiludir aqueles que estão inseridos no mercado de trabalho. Essas decepções se acentuam aos que escolheram a carreira movida exclusivamente pela possibilidade de retorno financeiro. Nem sempre o reconhecimento da vocação é tarefa fácil. Já os que descobrem sua vocação, o trabalho não se restringe a uma forma de sustento, torna-se um meio de realização pessoal, de sentimento e de satisfação. O projeto de vida, cujo o foco é  relação do sujeito com o seu desejo, deve ser pensado, analisado e construído através de sua subjetividade e encontrar o que busca dentro de si, pois escolher apesar das incertezas, é a única garantia  do próprio desejo de acertar.

Heloise Amorim é professora e jornalista.
Fonte: O olhar do adolescente, revista:
 caminhos da cognição;
 escolhas vocacionais; pág. 46 a 51.


90 anos

PARABÉNS, TIA TERESA

90 anos se passaram
E os anos só lhe trouxeram,
Mais sabedoria,
Mais prazer em conviver
Com essa mulher querida
Por todos os filhos, netos,
Sobrinhos, amigos.....

Minha madrinha por opção
Minha querida desde pequenina.
Coincidências acontecem...
26 de março, 26 de julho....
Afinidade, meu Deus!
Que apego, que amor!

Quando chegava de São Paulo, que alegria!
Mas não deixo de perguntar,
Que dia vai embora?

A saudade é tanta,
que a vontade de ficar no colo
e ser mimada, é grande.
O medo de abandono, dói.
Quando o dia da despedida chega.
Lágrimas rolam, a saudade fica.

Saudade que não volta mais,
Dias atribulados em São João,
Nos impedem de estar juntas.
Mas dentro da alma,
O amor é grande.
De uma afilhada, sobrinha que sempre amou
a Tia querida chamada Teresa

Hoje, peço a Deus
Saúde, paz, felicidades!
Agradeço por todo carinho recebido,
por estarmos juntas sempre
nos momentos mais tristes e alegres de minha vida!

Parabéns, Felicidades, Que Deus cubra de benção todos os dias de sua vida!
90 Anos não são para os fracos,
São para pessoas especiais e sábias como a Senhora!
Amo-a muito e sempre amarei!








Manuella

Ahhhhhhhhhhh
Que coisa mais gostosa
Ser chamada de vovó!
Que mistura de sentimentos
Não sei bem se é amor,
Se é paixão.
Só sei que a voz soa tão forte
Que cala a alma.

Vovó.... vovó...
Voz rouca,
Voz forte,
Voz de Nenê.

Voz de alguém pedindo colo
Pedindo ajuda
Pedindo afago e
Pedido mimo...

Doce menina fazendo nervinho
Pedindo bala e fazendo birra

Linda criança
De 1 ano e 4 meses
Rindo de suas próprias travessuras
Encantadas com suas primeiras palavras
Dançando até o chão imitando tudo o que vê
Enfeitiçando a todos com sua simpatia.

Se defendendo dos primos
E correndo para os abraços
Que não se cansam de segurar,
Essa pequena, que se chama Manuella

E que a vovó, se encanta com Ella!
Amar...amar...amar...Amar sem medida

Para a MULHER viver na sociedade atual com tantos compromissos e ter a liberdade nunca antes consentida, não é uma tarefa fácil de administrar seu dia a dia.
Este ano minha homenagem vai às mulheres que são capazes de AMAR sem medida. Falo de um amor infinitamente indescritível.  O amor pelo próximo, sem olhar a quem, porque amar a quem te ama, é fácil, amar um filho incondicional, é dom, mas amar por doação....é  difícil. Amar é um DOM de DEUS, é sentimento nobre, virtuoso, um sentimento tão grande, que transforma a vida de muitos, faz luzir o coração. AMAR sem nada exigir, sem nada pedir, amar com entrega da alma. Vejamos o que acontece a uma mulher que se entrega simplesmente para ter filhos e receber pensão ou bolsa família, será que é capaz de amar sem medida? Será que esse egoísmo a ponto de por uma criança no mundo para satisfazer seus desejos de TER, é capaz de Amar? Como professora, estou sentindo na pele vendo a transformação social deste século. O abandono dos pais é grande. Antes os pais abandonavam as mulheres grávidas e até suas famílias, hoje são as mulheres que estão abandonando os filhos e o lar, porque não são capazes de amar sem medidas, não são capazes de suportar um mínimo de descontentamento. Isso está acontecendo atualmente porque não há amor, não há calor humano, não há afetividade, não há comprometimento e nem valores. As famílias estão sendo destruídas pela falta de amor e não porque é uma instituição falida, mas porque os valores morais são outros; é o poder, o dinheiro, o culto corpo, a roupa, o visual, o belo, a cobiça...uma destruição total. O egoísmo é o adjetivo da época. Em sua poesia Manoel de Barros diz: “ A palavra amor anda vazia, não tem gente dentro dela”. Muito triste, porque a mulher é o pilar do Lar, ela aquece, enfeita, alimenta o amor, com tanto desprezo, preguiça e egoísmo o que resta às crianças é literalmente o abandono, o sofrimento e a   frieza dos abrigos em que estão abarrotados de crianças tristes.
Este artigo é um desabafo da realidade nua e crua em que estou vivendo na escola, uma situação que só a Mulher pode sanar e até mudar este quadro desolador. Um alerta, um recado, uma observação triste. Uma criança não merece ser tratada como uma pensão ou até uma bolsa família. Ela merece e tem leis que as protegem.



Pais Adolescentes

Pais na adolescência:


A adolescência é um período de transição, de mudança visível, permeada por grandes desenvolvimentos físicos, cognitivos, subjetivos e sociais na vida de um ser humano. Se por um lado a adolescência é época de experimentação, com exercício da sexualidade, o nascimento das primeiras paixões e dos ideais solidários, políticos, intelectuais e criativos, é também uma etapa crítica do desenvolvimento pautada pela vulnerabilidade emocional e exposições a situação de risco. Embora haja vários estudos e pesquisas a respeito da gravidez na adolescência, a questão normalmente só é tratada sob o ponto de vista da mãe. Quando se fala de meninos que vão ser pais, a posição se inverte. As meninas, quando possuem afeto dos seus familiares, terão seus filhos, mesmo sem a presença do pai biológico, os avos maternos assumem a educação e sustento da criança. Já os pais dos adolescentes meninos, querem “livrar” seu filhinho da situação em que ele criou, oferecendo dinheiro para o aborto ou assumindo o sustento da criança, esquecendo que o afeto deve ser imprescindível. O pai, numa idéia sociológica, é a figura que sai de casa para buscar o sustento, estando dissociada da afetividade. No entanto, a figura paterna biológica neste caso deve ter outra conotação: a de dar todo apoio afetivo a mãe e a criança que está chegando, mas como este pai ainda é simplesmente um adolescente se descobrindo, experimentando, buscando, ele é incapaz de assumir o sustento e a afetividade a sua parceira, haja vista que este pai também está a procura do seu EU. Muitos abandonam os estudos para assumir seu papel de pai e provedor, mesmo assim, tornam-se dependentes de seus familiares, que sofrem profundas modificações no seu dia-a-dia para acolher o novo casal. Vários são as preocupações e decepções destes jovens em formação. A gestação não planejada destrói seu mundo interior, trazendo conflitos, quebrando expectativas e sonhos, abrindo espaço para discussões, acusações, culpas e cobranças. Então, o que fazer para amenizar este embate?  

Sabemos que a situação é preocupante e depende de uma ação em conjunto de órgão público como a saúde, promoção social, educação para que ocorra uma mudança significativa. No entanto, o papel da família é de suma importância na educação e formação de valores e na afetividade deste adolescente. O reordenamento das atitudes e das relações afetivas intrafamiliares se tornam possíveis, mais tarde, ele estabelece limites e assume outras responsabilidades.